RITO DO MATRIMÔNIO

 

RITOS INICIAIS



O sacerdote ou diácono que celebrará esse rito esteja ornado de vestes litúrgicas apropriadas. Somente a estola, na cor dourada, é suficiente ao presbítero. Aos diáconos, o uso da dalmática é exigido.

Os noivos escolham um casal de padrinhos cada um, estes se colocam no presbitério e aguardam o início da celebração.

Sejam preparados aos noivos dois assentos especiais à frente da cátedra, para que se sentem.

O celebrante saúda o altar com uma reverência profunda. Em seguida, dirige-se à cátedra, de onde prossegue:

Celebrante: Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo!

Todos: Amém.

Celebrante: A Graça de Nosso Senhor Jesus Cristo, o amor do Pai e a Comunhão do Espírito Santo estejam convosco.

Todos: Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo.

Em seguida, o celebrante abre os braços e profere a seguinte oração:

Celebrante: Oremos.

Celebrante: Atendei, Senhor, as nossas súplicas, derramai, benignamente, a vossa graça sobre os vossos servos N. e N., que hoje se unem em matrimônio junto do vosso altar, e confirmai-os no amor fiel e santo. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.

Todos: Amém.

EVANGELHO


O celebrante designado vai ao ambão para proclamar a leitura.

Celebrante: Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João.

Celebrante: Naquele tempo, houve um casamento em Caná da Galileia. A mãe de Jesus estava presente. Também Jesus e seus discípulos tinham sido convidados para o casamento. Como o vinho veio a faltar, a mãe de Jesus lhe disse: “Eles não têm mais vinho”. Sua mãe disse aos que estavam servindo: “Fazei o que ele vos disser”. Estavam seis talhas de pedra colocadas aí para a purificação que os judeus costumam fazer. Em cada uma delas cabiam mais ou menos cem litros.

Jesus disse aos que estavam servindo: “Enchei as talhas de água”. Encheram-nas até a boca. Jesus disse: “Agora tirai e levai ao mestre-sala”. E eles levaram. O mestre-sala experimentou a água, que se tinha transformado em vinho. O mestre-sala chamou então o noivo e lhe disse: “Todo mundo serve primeiro o vinho melhor e, quando os convidados já estão embriagados, serve o vinho menos bom. Mas tu guardaste o vinho bom até agora!"

O celebrante designado conclui a leitura com as seguintes palavras:

Leitor: Palavra da Salvação.

Todos: Glória a vós, Senhor!

HOMILIA



Nesse momento, o celebrante pode instruir os noivos numa breve homilia, explicando a Palavra de Deus para a edificação do lar cristão que está sendo fundado nessa celebração. Logo em seguida, dá-se início ao Rito Sacramental.

CONSENTIMENTO



Celebrante: Agora, convido vocês, caros noivos N. e N., a se darem as mãos e firmarem a sagrada aliança do Matrimônio, manifestando publicamente o seu consentimento.

Os noivos dão as mãos um ao outro para firmarem o laço sagrado.

A seguir, fazem as promessas matrimoniais conforme abaixo:

Noivo: Eu, N., te recebo N., por minha esposa e te prometo ser fiel, amar-te e respeitar-te, na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, na riqueza e na pobreza, todos os dias da nossa vida.

Noiva: Eu, N., te recebo N., por meu esposo e te prometo ser fiel, amar-te e respeitar-te, na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, na riqueza e na pobreza, todos os dias de nossa vida.

Ou então, o celebrante pode questionar os noivos individualmente sobre seus votos, ao qual devem consentir individualmente:

Celebrante: N., aceitas N. como tua legítima esposa, para amá-la e respeitá-la, na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, na riqueza e na pobreza, até que a morte os separe?

Noivo: Aceito.

Celebrante: N., aceitas N. como teu legítimo esposo, para amá-lo e respeitá-lo, na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, na riqueza e na pobreza, até que a morte os separe?

Noiva: Aceito.

Em ambos os casos, o celebrante prossegue:

Celebrante: O Deus de Abraão, o Deus de Isaac, o Deus de Jacó, o Deus que abençoou os nossos primeiros pais no paraíso confirme e abençoe em Cristo este compromisso que manifestastes perante a Igreja. Ninguém separe o que Deus uniu!

O celebrante conclui o consentimento com a seguinte saudação:

Celebrante: Bendigamos ao Senhor.

Todos: Graças a Deus.


BÊNÇÃO E ENTREGA DAS ALIANÇAS



Nesse momento, os padrinhos e madrinhas se aproximam dos noivos portando as alianças que o casal usará para ser símbolo de sua união matrimonial.

O celebrante, se for bispo, reveste-se da mitra. O celebrante, então, prossegue com a bênção das aliança:

Celebrante: A nossa proteção está no nome do Senhor.

Todos: Que fez o céu e a terra.

Celebrante: O Senhor esteja convosco.

Todos: Ele está no meio de nós.

O celebrante abre os braços e diz a seguinte oração:

Celebrante: Ó Deus, fazei que essas alianças sejam o sinal da promessa mútua de proteção, fidelidade e amor, e uma lembrança contínua da missão que receberam de vós de preparar um ambiente humano e cristão para testemunhar a vossa presença no mundo.

Todos: Amém.

O celebrante recebe de um auxiliar a caldeira com água benta e o hissopo, em seguida, asperge as alianças com água benta.

Se for bispo, o celebrante depõe a mitra.

Os padrinhos e madrinhas se afastam e voltam aos seus assentos.

O esposo coloca a aliança no dedo anular da esposa, dizendo:

Noivo: N., recebe esta aliança em sinal do meu amor e da minha fidelidade. Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo.

A esposa, então, coloca a aliança no dedo anular do esposo, dizendo:

Noiva: N., recebe esta aliança em sinal do meu amor e da minha fidelidade. Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo.

Todos: Amém.

O celebrante então apresenta os recém-casados à assembleia, pedindo que os noivos selem o matrimônio com um beijo:

Celebrante: O noivo já pode beijar a noiva.

Os noivos se beijam, mantendo o decoro.


BÊNÇÃO NUPCIAL



Os esposos se ajoelham diante do celebrante que, de braços abertos, prossegue com a bênção nupcial:

Celebrante: Oh Deus, que criando o homem à vossa imagem, homem e mulher os criastes para que, unidos num só coração e numa só carne, cumprissem na terra a sua missão. Abençoai agora estes vossos filhos, estendendo sobre eles vossa mão protetora. Concedei a N. e N. que, pelo sacramento do matrimônio, comuniquem um ao outro os dons do vosso amor e, sendo um para o outro um sinal da vossa presença, se tornem um só coração e uma só carne. Concedei-lhes também que sustentem com seu trabalho o lar hoje fundado, e eduquem seus filhos segundo o Evangelho, a fim de participarem, no céu, da vossa família. Dignai-vos derramar vossas bênçãos sobre esta vossa filha N., para que, cumprindo a missão de esposa e mãe, aqueça o lar com sua ternura e o adorne com sua graça. Acompanhai também, com vossa bênção, este vosso filho N., para que cumpra com fidelidade e solicitude os deveres de esposo. Enfim, oh Pai celeste, concedei a N. e N., que hoje se uniram em vossa presença, a graça de participarem um dia do banquete do céu.

O celebrante une as mãos e conclui, da seguinte forma:

Celebrante: Por Cristo, nosso Senhor.

Todos: Amém.

Os noivos se levantam.


BÊNÇÃO FINAL



O celebrante, se for bispo, coloca a mitra. O celebrante então estende as mãos para o povo e prossegue:

Celebrante: O Senhor esteja convosco.

Todos: Ele está no meio de nós.

Traçando o sinal da cruz com a mão direita, continua:

Celebrante: A todos vós aqui reunidos, abençoe-vos o Deus Todo-Poderoso: Pai, Filho e Espírito Santo.

Todos: Amém.

O celebrante, por fim, despede o povo, dizendo:

Celebrante: Ide em paz e que o Senhor vos acompanhe.

Todos: Graças a Deus.

Terminada a celebração, os noivos, os padrinhos, o celebrante e os auxiliares se retiram para a sacristia, onde assinarão a ata do Matrimônio.

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